3 de dezembro de 2011

Coisas da infânica

Hoje parei um pouquinho e me vi viajando no tempo. Voltei para minha infância e me recordei de coisas simples na vida de uma criança, coisas que para uns podem não ter nenhum significado, mas que para mim significa que eu pude ter a chance de viver em um mundo onde não havia violência nem maldades, e que tudo era bom. Me recordo dos tempos de escola, quando minha mãe dava R$1,00 para mim quase sempre e eu comprava um monte de guloseimas na cantina da escola e depois minhas amiguinhas e eu nos sentávamos em uma mesinha e repartíamos tudo entre a gente. Me lembro que em frente a minha casa havia um posto de gasolina e tinha um moço muito legal, e de vez em quando eu e minha irmã corríamos até lá depois do almoço para comprar alguma coisinha para comermos. Me lembro daquela brincadeira super legal, mas que cansava bastante, aonde duas pessoas segurava um elástico enquanto a outra pulava sem parar. Me lembro dos passeios aos domingos no final da tarde com meu pai ao parquinho, aonde brincávamos no balanço e andávamos de bicicleta e ainda voltávamos pra casa comendo pipoca com queijinho. Me lembro das novelas que assistia com a minha mãe todo dia, mas é claro quando não estava na rua brincando de esconde-esconde ou pega-pega. Lembrar é tão bom, pena que não podemos nos prender ao que já passou, agora é hora de viver novas situações e que em futuro não tão distante assim podemos nos pegar mais uma vez viajando no tempo e revivendo os momento do nosso hoje, e espero que cada um de nós possamos fazer com que sejam momentos que valham a pena de ser lembrados e eternizados na memória.



Tempo de refletir

Queria o melhor,
mas dedicou-se pouco e desanimou,
contenta-se com a sua própria mediocridade.

Queria o amor,
mas exigiu tanto que sufocou a pessoa amada,
apagou a chama e ficou só.

Queria aquela vaga do concurso,
pouco estudou, confiou na sorte,
e sorte não é competência,
então não passou e nem passará.

Queria o carro novo,
escolheu o modelo mais caro,
comprou em muitas prestações, sem nenhum calculo,
na quarta prestação teve que devolvê-lo,
noites mal-dormidas, pesadelos,
então chorou.

Queria todos os sapatos,
comprou todos que o cartão permitiu,
a fatura chegou e o susto também,
gastou além da conta, perdeu o nome,
a paz sumiu, mas a vaidade, essa continua lá.
Ainda não aprendeu.

Queria fazer a faculdade,
escolheu a dedo a sua profissão,
no caminho da escola, encontrou pedras,
não soube recolhe-lás e desistiu,
hoje carrega pedras para comprar o pão,
e reclama da injustiça do mundo,
mundo que ainda não entendeu.

É tempo de reflexão!
tempo de recolher o orgulho, a soberba,
fazer da simplicidade o seu porto seguro.
Tempo de trabalhar pelo bem de todos,
pela melhoria do mundo, começando pela sua casa.
A tarefa é dura, eu sei,
mas se não começarmos agora,
ela jamais será concluída.

"A paz, por duras conquistas,
fulguras em ti como uma estrela.
No entanto, não desistas nunca,
de lutar para mantê-la." (J.M)

Paulo Roberto Gaefke